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TUDO SOBRE A ROAD KING

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Mensagem  luizinho_hd Sex Out 17, 2008 2:35 pm

Road King

Com seus 315 Kg, 2.394 cm de comprimento e 1.020 cm de largura, a Road King pode assustar. Rodando com a Road King as impressões negativas desaparecem. Com exceção do duro acionamento da embreagem, que pode ser resolvido com a instalação de um Easy-Boy, e o câmbio pesado, a dirigibilidade, mesmo na cidade é extremamente agradável, guidão largo e força no motor resultam num rodar tranqüilo, até que sedutor . As reduções de marchas se tornam opcionais, já que por um lado o V2 não é exemplo de potência máxima (são míseros 60 cv), sua confecção antiga casada com a alta cilindrada, imprimem valores de torque exuberantes, onde qualquer acelerada, em qualquer marcha, empurram o conjunto moto / piloto / garupa / bagagem... com extrema facilidade. As suspensões cumprem bem o papel. na frente, um conjunto formado por garfo telescópico tradicional concilia maciez e bom funcionamento, desde que se trafegue em pisos decentes. Buracos, ondulações e outros desníveis acentuados fazem chacoalhar a dianteira sem grandes sustos. Em alusão à própria frase dos harlistas (as motocicletas norte-americanas não tem defeitos e sim características) as prefeituras poderiam usar algo parecido: os buracos nas ruas não são defeitos e sim características. Bem, voltando a Road King, sua suspensão traseira oferece ainda regulagem em seus amortecedores pressurizados. Os freios, embora com acionamentos pesados seguram sem problema os quase 400 Kg da dupla moto e piloto. Na roda dianteira, dois discos são mordidos por pinças de pistão único, enquanto na traseira, um conjunto de discos simples e pinça completa o conjunto.

Algumas estranhezas continuam: o marcador de combustível incrustado na tampa do tanque, os comandos ( dois botões de setas direcionais, um em cada punho), chave de ignição com portinhola e start sem corte de segurança ( se der a partida com o câmbio engatado...) são alguns deles. Toda motocicleta norte-americana sai de linha de montagem com um propósito: rodar. Não foram feitas para proporcionar desempenhos empolgantes, nem estabilidade de causar inveja, muito menos baixo consumo de combustível. Com isso seus números de performance são apenas razoáveis, mas dentro do universo das motocicletas norte-americanas, velocidades de cruzeiro podem ser efetuadas ao redor dos 120/130 Km/h sem nenhum problema (pelo contrário, neste ritmo ela é perfeita), com um consumo médio de gasolina na casa dos 17 Km/litro. Esqueça porem os números de performance. O que importa mesmo é saber outros números. Como toda motocicleta norte-americana reflete exatamente o seu domador, muitas vezes pode-se gastar U$$ 50 mil só de acessórios e modificações. Este é o espírito, este é o mito. Seria também a chave do sucesso? Pode ser, afinal de contas qual marca pode produzir motocicletas que custam o mesmo que muitos carros de luxo, não oferecem apelo tecnológico e fazem seus futuros proprietários ficarem em lista de espera?

Road King Classic

Foi inevitável. Cedo ou tarde surgiria uma motocicleta norte-americana com motor alimentado por um sistema de injeção de combustível. O fato é inquestionável: a Road King Classic agora tem injeção eletrônica. Discute-se ainda se cedo ou tarde. Para a evolução motociclística, um pouco tarde. Mas para os harley-maníacos, cedo demais.

Os bicilíndrico de Milwaukee são motores tradicionais, mas tiveram que se adaptar às normas "antitudo" atuais (anti-emissões, anti-ruído, etc...) para, no futuro, sobreviver. Mas o resultado é positivo: quando se experimenta uma motocicleta norte-americana original, com carburador, a decepção é grande. Isso porque, para atender as normas de emissões é necessário cortar drasticamente o fornecimento de combustível, e para passar pelas normas anti-ruído ela tem escapamentos que nem o pior inimigo das motocicleta norte-americana poderia criar. E assim o motor leva tanto tempo para atingir sua temperatura ideal de funcionamento que a espera é de atormentar. É lógico que, depois de comprada, tanto escapamentos quanto carburadores são imediatamente "consertados".

A motocicleta norte-americana equipada com injeção não decepciona. Pelo contrário: comparada a versão com carburador " original" ela é muito melhor. Os escapamentos continuam com ronco esquálidos, mas os equipamentos acessórios servem para que? E a grande vantagem é que agora as motocicletas norte-americanas estão preparadas para enfrentar os próximos anos sem o temor de tanta homologação.

A motocicleta norte-americana Heritage Springer 1998 é praticamente uma réplica da H. D. Panhead de 1948, e por esse motivo pode representar uma viagem ao passado. Muito diferente da Road King Classic, ela é uma adaptação da Springer, que tem a suspensão dianteira do tipo estilingue, com as molas cromadas aparentes.

Esse modelo vem equipado com bolsas laterais de couro, assim como o selim individual, ambos decorados com filetes vermelhos que, combinando perfeitamente com a pintura do tanque, resultam em um efeito final fantástico.

Em contraste com a nova Road King Classic, a Heritage Springer tem comportamento muito mais rude, com a suspensão traseira mais dura e o motor menos amigável que o outro com injeção. O freio dianteiro poderia ganhar um pouco mais de capacidade de frenagem, caso fosse adotado o disco da Bad Boy, que utiliza a mesma suspensão.

Apesar da rudeza, a Heritage oferece muito mais prazer de pilotagem: a posição do piloto é simplesmente perfeita, e a suspensão dianteira muito eficaz. Interessante também é ficar observando o funcionamento das molas enquanto dirige. Pode-se sentir um pouco de vibrações, mas isso é devido à fixação do motor sem coxins.

A Road King nada mais é que uma Road King com alguns componentes personalizados. As rodas de liga leve deram lugar a elegantes rodas raiadas com pneu de faixa branca, e o banco de duas peças foi trocado por outro com linhas harmoniosas, que combinam bem com os alforges de couro que substituem as malas rígidas da Road King.

Na Road King a injeção de combustível não é opção, mas de série, assim como o pára-brisas bastante eficiente e muito engenhoso: bastam 10 segundos para desmontá-lo e descobrir porque a carcaça metálica do farol da Road King é o componente mais desejado para personalizar outras motocicletas norte-americanas.

Ao acionar o botão de partida da Road King, logo se percebe a diferença que o sistema de injeção faz. Imediatamente a rotação se estabiliza, o que não acontece com um motor ( com carburador) frio. Até o impossível para uma motocicleta norte-americana tradicional pode ser feito: em última marcha, deixa cair a rotação atingindo a marcha lenta (uns 40 Km/h) e acelerar tudo de repente. A rotação aumenta imediatamente sem trepidações ou falhas. O seu motor é montado sobre coxins de borracha, e as suspensões são controladas pneumaticamente. Quem diria, injeção, suspensão pneumática.... As motocicletas norte-americanas não eram obsoletas?

Como tudo não são flores, a Road King tem uma posição para o piloto que deixa a desejar em conforto, pois as mãos não mantém boa empunhadura no guidão. A plataforma para os pés também não é a mais cômoda, apesar de mais clássica que as pedaleiras comuns.

Os freios não são o que se gostaria para a motocicleta que une tão bem a tecnologia com o estilo retrô: ela nada fica a dever para as motocicletas rivais de olhos puxados, mais modernas. Porém, de cara, muito menos originais.

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Mensagem  luizinho_hd Sex Out 17, 2008 3:10 pm

As fotos estão no site Biker Friends, na parte de Matérias Técnicas

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TUDO SOBRE A ROAD KING Empty Road King - desliga Pistão ?

Mensagem  Panda Sáb Jun 05, 2010 10:59 pm

Luizinho,

To vendo que vc é o cara , kkk.

Brincadeiras a parte, tenho uma RK 2008, porem surgiu mais uma duvida,

Quando vc retorna a manete ela tem uma opção que desliga um dos pistões quando esta muito quente, fiz isso no painel a luz mudou para verde, porem nao vi nenhuma diferença, ja ouvi falar que ela vibra mais.

Quando vc liga esta opção num sinal, na hora que vc sai com ela, ela volta a trabalhar normalmente com os dois pistões ?

Não sei se pode me ajudar, mas estamos aqui para trocar ideias.

Um grande abs e boas estradas
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